segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Raul do Morro parte 1


Djair Antônio da Silva é, o sósia.
Antes de entender o personagem, incorpore seus sentimentos, talvez suas verdades não sejam, a realidade de quem vive em busca de um futuro melhor.Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado em minha mente, não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos...

Quantos de nós não vivemos esta ótica latente na pele?
Em muitos casos, grande parte dos ciclos sociais modernos vão resfriando a chama viva dos sonhos, ou simplesmente obstruindo uma oportunidade... 

Quando o protagonista desta matéria encontrou em 1983 o ícone do rock brasileiro Raul seixas, na casa de um amigo, Djair Antônio da silva, pernambucano, nascido em 11 de setembro de 1952  conhecido como “Raul do Morro” se transformou nesta metamorfose ambulante.





Assim começamos a conhecer mais um pernambucano cheio de sonhos, que por circunstancias do destino não pode alçar voo devido aos carimbadores de ideais, tendo que ser selado, registrado, carimbado avaliado, rotulado se quiser pensar em voar...

Iniciamos essa viagem transcendental no mundo do rock filosófico de Raul, com indagações peculiares do cotidiano, “Raul” do Morro por sua vez, insatisfeito com o cenário musical e cultural, sentido a dor de cada dia mais perceber a escarces de formadores de opiniões fundamentados,  de pessoas que pensam no bem estar coletivo, afirma que hoje o que nos restou infelizmente foram, meia dúzia de influenciados por mecanismos de busca, idealizadores políticos sem cunho social e prostituição intelectual...

“Fui por muitas vezes humilhado por pessoas que se aproveitaram do meu dom, pregaram peças, comentários depreciativos, jamais desisti de lutar por uma sociedade melhor, de cantar seus sonhos, de sonhar seus cantos, de viver histórias como a 10 mil anos atrás, disse Raul do Morro.

Talentos jogados ao relento, exclusão social que fermenta mas forte a cada minuto, pessoas que vivem em busca de seus objetivos, e são travadas por citações subjetivas, Tentar, buscar outra vez, outras vezes, porque o combustível de pessoas como o Raul do Morro, apesar de estar convalescendo das dores do destino ele tem fé em Deus e na vida, pois nada mudou...

Boa a história né? Então compartilhe com seus amigos essa postagem. Valeu!

Expediente:
Texto - Saulo Cavalcanti 
Fotografia e Arte - Jesuel Santana

Local: Morro da Conceição, Recife - PE, Brasil

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